Os 7 Mandamentos da Alta Performance.

1. Defina com precisão sua capacidade de trabalho. Organizar-se para realizar uma tarefa é tão importante quanto fazê-la benfeita. Tentamos fazer várias coisas ao mesmo tempo sem buscar o equilíbrio em relação ao tempo que dispomos para realizá-las.

2. Prepare, planeje e trace a estratégia correta para cada uma de suas ações. Para sobreviver no comércio hoje em dia, é necessário tática de guerrilha. Conhecer o concorrente, seu poder de fogo, onde e como ele ganha terreno e seus pontos fortes e fracos é fundamental.

3. Trace os objetivos almejados. Ao traçar o objetivo correto para sua ação, não adianta somente ter uma visão ampla da situação. Faz-se necessário olhar “além do alcance”. Sempre que traçar um objetivo, imponha metas e estipule prazos para elas se concretizem.

4. Respeite as prioridades e faça tudo no seu tempo. Para sermos eficazes, é necessário classificar nossas prioridades em: acidentais, importantes e essenciais. Perdemos tempo com coisas totalmente acidentais enquanto as importantes e essenciais, que vão nos dar um resultado positivo, estão ficando para trás.

5. Mantenha-se sempre muito bem informado sobre seus concorrentes. Estudar seu concorrente direto e acompanhar suas ações é uma coisa; estudar tecnicamente seu produto para uma melhor explanação ao cliente também é uma coisa. Agora, estudar tudo aquilo que possa tirar sua rentabilidade é outra completamente diferente.

6. Cultive a autodisciplina. Bom profissional não perde o foco. Fique atento para cumprir exatamente o que foi planejado, pois o que mais acontece no dia a dia são momentos que possam nos distrair e nos tirar dos trilhos.

7. Faça o que tem de ser feito. Na vida profissional, não podemos tender a executar somente as tarefas que julgamos ser fáceis. Grandes vitórias vêm depois de grandes batalhas! Não adianta ficar dando voltas por julgar a tarefa complicada, seja proativo e faça o que tem de ser feito.

13 Princípios Para um Profissional de Alta Performance e Fácil Adaptação.

1. Franqueza – Ser franco é diferente de dizer o que for, para quem for e quando quiser. Isso mais parece inconveniência e falta de tato que exercício de sinceridade. É importante ser franco consigo mesmo, com as pessoas e empresa. Nesse momento, o uso do bom-senso é fundamental para filtrar bobagens que nada agregarão aos relacionamentos. Além disso, é por meio da franqueza que fortalecemos o canal de comunicação entre nós e conseguimos atingir resultados melhores.

2. Amor – “Amar o próximo como a ti mesmo”. Esse divino mandamento nos convida ao respeito mútuo e à construção de relações pautadas na ética, moral e vontade de fazer o bem. No fim desse mandamento, a citação “como a ti mesmo” traduz a importância da autoestima. Como amar alguém se não conseguimos amar a nós mesmos? É necessário confiar em si, reconhecer os diversos pontos fortes que temos e assumir definitivamente nossas falhas e a forma que encontraremos para melhorar.

3. Comunicação – É muito difícil atingirmos algum objetivo sozinhos, sem a colaboração de alguém. É importante saber expressar sentimentos, necessidades e desejos e é necessário falar e entender muito bem, pois isso é comunicação. Quantas vezes o chamado “mal-entendido” aparece para atrapalhar? Na verdade, se prestarmos mais atenção ao que falamos, para quem falamos e como falamos, poderemos minimizar os problemas. Minimizar, porque a comunicação não depende apenas de nós, que emitimos a mensagem. Depende também de quem a recebe, mas, mesmo assim, podemos sempre descobrir e/ou tentar entender como nossa mensagem chegou à mente de nosso interlocutor.

4. Inteligência Emocional – Muita vezes, a Inteligência Emocional, mais que o QI ou as capacidades técnicas, exerce um papel fundamental em nossas vidas. Segundo Daniel Goleman, a Inteligência Emocional se refere à capacidade de o indivíduo identificar, compreender e administrar suas emoções. Com relação aos profissionais que exercem funções que demandam muita interação com pessoas, as competências de relacionamento, mais que técnicas e inteligência, são o que determinam o grau de sucesso do indivíduo.

5. Liderança – Não importa a posição que ocupamos em uma estrutura empresarial, sempre temos a responsabilidade de, pelo menos, liderar a nós mesmos, controlando emoções, buscando resultados, lidando com adversidades e tentando soluções. É muito comum quando nos tornamos líderes situacionais, ou seja, quando se assume o papel de liderar um grupo de pessoas para a solução diante de uma situação ou tarefa. Liderança, muitas vezes, não é uma opção, e sim o único caminho que precisamos assumir em virtude de nos mantermos em plena produtividade.

6. Afetividade – Cada vez mais as empresas incentivam os chamados “grupos de trabalho” que, por missão, deverão, juntos, construir o real significado de “sinergia”, ou seja, quando um mais um é igual a três! No entanto, algumas pessoas têm dificuldade em trabalhar em conjunto por diversos motivos, como: excesso de autoconfiança, dificuldade em explicar e preferência pelo fazer, experiências anteriores frustrantes, etc. Nesse momento, é importante para qualquer um, além de desenvolver a habilidade de trabalhar em conjunto, gostar realmente dessa experiência, pois é a partir dela que se desenvolve, por exemplo, um networking, uma rede de relacionamentos que poderá render valiosos contatos futuros.

7. Dedicação – O que conseguimos se realmente não nos dedicarmos a realizar algo? A dedicação é se entregar plenamente àquilo que nos dispomos a efetivar e é também a atitude de se integrar no ambiente que nos fará concretizar o que queremos. Dedicação é a diferença entre simplesmente fazer e o sentimento de realmente realizar.

8. Perspectiva – É fundamental para a tomada de decisões inteligentes. Às vezes, deixar-se mover pela curiosidade é o bastante para descobrir novas facetas e soluções de um determinado desafio. Desenvolver a perspectiva é enxergar mais longe. É, por exemplo, saber o que preocupa cada pessoa e, assim, se colocar à disposição para colaborar e entender os objetivos da empresa e como poder contribuir com eles, assim como assimilar a importância de planejar mais, e com isso errar menos. É, finalmente, perceber que agir é mais importante que esperar.

9. Tenacidade – Não faltarão motivos em nossas caminhadas pessoais e profissionais que nos farão ter vontade de desistir. É importante estar pronto para contornos ou, até mesmo, recuos na jornada para o sucesso. Podemos entender que ganhar e perder faz parte do jogo, aliás, quem não está pronto para perder é porque não tem condições de ganhar. Tenacidade não é teimosia nem radicalismo, é apenas criar dentro de si resistência suficiente para suportar os reveses inevitáveis que uma pessoa enfrenta em sua carreira e vida.

10. Alegria – Alegria é prazer, e prazer é a endorfina que circula em nosso sangue e nos move adiante. Nem sempre iremos fazer somente o que queremos, da forma que queremos, quando queremos, etc., mas sempre poderemos buscar ao menos uma ponta de prazer em tudo o que fazemos.

11. Carisma – Algumas pessoas simplesmente têm carisma. Elas são facilmente notadas quando estão falando, agindo ou apenas presentes. Outras, porém, sem carisma, são atropeladas pela multidão porque os outros não conseguem notá-las. Ser carismático não significa necessariamente ser simpático. Se observarmos as características de pessoas carismáticas, notaremos uma forte relação com a intenção. Portanto, elas podem ser desenvolvidas por todos os que realmente estejam determinados a ser carismáticos.

12. Atitude proativa – É terrível supor que pessoas que trabalham mais horas e que parecem ser as que mais dão duro sejam as que estão fazendo o melhor. Nesse momento, o importante é qualidade, não somente quantidade. Não precisa esperar que algo aconteça para resolver, mesmo que rápido, é melhor prever situações e se munir de precauções que garantam resultados mais satisfatórios. Várias empresas irão reconhecer, de forma mais positiva, a ação que a omissão.

13. Orientação para resultados – Você não quer perder tempo. Nem as empresas! Na dimensão pessoal e profissional, não é possível deixar acontecer. É necessário fazer acontecer. Pessoas que buscam resultados não são chamadas calculistas ou mercenárias, que se preocupam excessivamente com o que irão obter. Mesmo porque, os resultados podem ser para o grupo, e não necessariamente resultados materiais. Por isso, as pessoas que estabelecem objetivos e metas e as perseguem com determinação tendem a ser mais valorizadas. É muito melhor se cercar de pessoas mais assertivas, que buscam sempre melhorar.

Oito Práticas Gerenciais de Alta Performance.

Jeffrey Pfeffer é professor de Business Administration da Stanford University e esteve participando do Forum Mundial de Liderança e Alta Performance, promovido pela HSM do Brasil e deixou oito dicas para a alta performance em gerenciamento.

Seguem as dicas:

1. Segurança no emprego e compromisso mútuo.
2. Recrutamento seletivo que considere não só as habilidades profissionais, mas também a capacidade de adaptar-se à cultura e aos valores da empresa.
3. Investimento constante e substancial no treinamento e desenvolvimento profissional.
4. Descentralização do processo decisório, muitas vezes com equipes autogerenciadas.
5. Remuneração vinculada ao desempenho do grupo e da organização, não apenas ao do indivíduo.
6. Promoções internas.
7. Compartilhamento de informações – estilo “livro aberto” de gestão.
8. Redução das diferenças de status – uma cultura igualitária.