O novo aplicativo Vine, desenvolvido pelo Twitter, lhe da 6 segundos em vídeo. E agora, o que fazer?
O pessoal do Twitter acaba de lançar um aplicativo novo de vídeos curtos chamado Vine. Ele está sendo chamado de Instagram para vídeos, ou então outra maneira de fazer Seesmic.
Se você é uma pessoa de negócios, você vai ouvir sobre esse aplicativo em pouco tempo e certamente vai passar pela sua cabeça o que fazer com ele.
Vine: aplicativo do Twitter te permite gravar um vídeo de 6 segundos.
Quando paramos para pensar, algumas possibilidades vêm à mente e, quanto mais pensamos, mais ideias vêm surgindo…
11 coisas que uma empresa pode fazer com o Vine:
Ajudar os prospects a perceberem a dimensão da sua oferta antes de comprarem.
Uma demo realmente simples sobre algo que possa estar iludindo um cliente.
Rápidas apresentações virtuais em reuniões virtuais.
Cerca de um milhão de usos em trade show. Encha uma cabine, identifique prospects, aponte os locais de reunião.
Demonstre como fazer a verificação de limpeza nos quartos dos hoteís.
Vídeos super rápidos de produtos.
Uma vista rápida pela casa, para os corretores imobiliários.
Visitas a campos locais em forma de verificação visual.
Antes, durante e depois dos cortes de cabelo que você faz.
10. Headshots para agências de talento ou agências de contratação.
11. Partilhe o novo design do seu site.
Eu sei que é cedo para levantar tudo que se pode fazer com o Vine, mas esse é apenas alguns pensamentos sobre o início do processo para que possamos decidir o que isso vai significar para as empresas.
Alguns exemplos.
Segundo Chris Tromp, algumas empresas já estão fazendo coisas realmente bacanosas com o Vine. Entre elas:
Como sempre, algumas palavras, vira e mexe, entram e saem de moda. Empreendedorismo, inovação estão super na moda hoje em dia. Não sei o número exato mas, ultimamente devemos ter uma cacetada de livros sendo lançados diariamente com esses termos. E esses dois são apenas um exemplo de palavras que, de uma hora pra outra dão aquele boom. A prova dos nove, podemos tirar com o Ngram.
Pra quem não sabe o Ngram Viewer é um serviço do Google que faz um gráfico comparativo entre palavras. Ele faz uma pesquisa em cerca de aproximadamente cinco milhões de livros cadastrados no Google Books e mostra as estatísticas entre os anos. Ao pesquisar as palavras Empreendedorismo e Inovação (em inglês), temos o pico dessas palavras após 1980, de forma crescente até, aproximadamente 2008, que mostra que são palavras tendências no mundo dos negócios. Ficou bonito fazer livro, cursos e palestras sobre esse tema e, muita gente que entrou nessa onda foi ajudada pela popularização desses temas.
Mas, essas não são as únicas palavras da moda. A bola da vez hoje é a palavra resiliência.
Resiliência é uma palavra que pegamos emprestada da física. Não foi uma palavra criada para ser usada no mundo dos negócios. Assim como estratégia, que é uma palavra de origem militar e, até o final da primeira guerra, nada tinha a ver com business. Na verdade, dizem que seu uso só começou a se espalhar em empresas e seu conceito ser usado na administração depois que alguns militares voluntários abandonaram o exército no fim da guerra e foram para as indústrias. Antes disso, não se tem referência a nenhum estudo sobre estratégia.
E resiliência segue nesse barco. E o seu significado é confuso até hoje. Claro que existe um ENTENDIMENTO sobre o que é a palavra. Mas, o significado da palavra é bem confuso. A própria Wikipedia possui três significados para a palavra resiliência. O físico, o psicológico e o ecológico. E, no final das contas, o consenso que se tem é que o termo veio emprestado da física.
A resiliência é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc. – sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003), que estudou a resiliência em organizações, argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.
Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Na verdade, resiliência acaba sendo uma palavra de múltiplas interpretações, todas elas válidas.
Então é isso. Resiliência, a palavra da vez, significa não se render às pressões e à adversidade e, ainda por cima, ter a flexibilidade necessária para contornar tudo isso. Este é, realmente um conceito muito bonito. Combina muito com o empreendedorismo.
Mas será que combina com o marketing?
O pessoal das agências de publicidade, e os prêmios dizem que o Brasil é um país muito criativo na hora de produzir propagandas e coisas criativas. Mas, será que essa criatividade maravilhosa e premiada do Brasil tá fazendo o dever de casa?
Hoje eu assisti a um vídeo do Felipe Neto – não tenho nada contra nem a favor dele, apenas vi porque se tratava do assunto publicidade. E ele fala justamente isso. Será que as pessoas, em suas televisões, nos cinemas, nos ônibus, no metrô e por onde tem publicidade não estão sendo bombardeados com mensagens INÚTEIS e, no mínimo ininteligíveis? Será que quando uma marca de cerveja, uma loja de varejo, uma montadora, um sabonete e outros produtos que gastam milhares de milhões de reais anualmente patrocinando eventos (como o Big Brother – argh!, e A Fazenda), anunciando na TV, comprando espaços caríssimos estão fazendo o negócio do jeito certo?
O jeito que a marca está comunicando com o consumidor tem sido satisfatório? Ou, se essa não for a pergunta certa, tá funcionando, pelo menos?
O Brasil é o pais mais criativo? Que produz os melhores comerciais? Então porque será que eu gosto de um ou outro apenas. Se eu parar pra pensar, tem apenas o da Johnie Walker que eu posso dizer que foi uma peça bem produzida. Mas, estou falando de um, no meio de infinitas produções já feitas nesse ano. A verdade é, que, quanto mais eu vejo os comerciais e as produções das marcas, mais eu admiro comerciais gringos, como esse:
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Esse comercial é da Macedônia. E ele foi feito pra incentivar a volta do estudo religioso nas escolas. Esse roteiro, de um menino, suposto Einstein, dando uma lição no professor é velha, percorre e-mails e apresentações desde que a internet é a internet. Mas, mesmo assim foi feito um comercial dessa ideia. E ficou um tesão. É uma peça que tem uma história, que tem um propósito, que tem uma missão.
Caramba!
Será que os recursos de lá são tão grandes quanto os daqui? Será que esse vídeo foi produzido por alguma agência de publicidade com uma porrada de lions de Cannes? Acho que não.
Mesmo assim, o comercial é bom. Assim como o da Johnie Walker, é uma coisa que tem uma história, que quer passar uma mensagem e, que pra isso usa uma história bonita, prática, objetiva e da o seu recado. De um lado, que Deus existe; do outro, que o gigante adormecido despertou. Belíssimo.
O IndexSocial solta, mensalmente, um relatório das marcas mais engajadas com o público. O resultado segue abaixo:
Esses relatórios são feitos através da participação das empresas nas mídias sociais. Em cada resultado estão os critérios avaliados. No share de engajamento, por exemplo, foram considerados a soma total de engajamento (curtir no Facebook, comentários na internet, mentions e RTs no Twitter).
O que podemos concluir com isso? Que algumas marcas estão criando canais alternativos de comunicação com o consumidor, de envolvimento entre o consumidor e a marca para que, ela volte a ser uma influência para o consumidor. Com esses resultados, que mês a mês acabam se modificando (o ClickOn que constava entre as marcas mais engajadas no mês passado, acabou dando lugar à Gol nesse novo relatório), temos investimentos crescentes de marcas fazendo RELACIONAMENTO com pessoas para serem lembradas.
A conclusão disso tudo é muito simples. Pelo menos se soubermos relacionar essas maneiras alternativas de relacionamento entre marcas e pessoas, veremos um cenário muito realista e nada surpreendente à nossa frente.
O orçamento para novas mídias (até então “alternativas”) é crescente, uma vez que as marcas percebem que diferentemente da publicidade tradicional esta é uma mão de duas vias, aonde o relacionamento realmente pode acontecer. E a prova está na nossa frente. Marcas cada dia mais blogam, cada dia mais twitram, cada dia mais estão se relacionando no Facebook e no Orkut. E lá, acontece diálogo, relacionamento, e acredito que é, muito mais por aí, que as marcas consigam criar um “contrato psicológico” com seus clientes e mostrarem a sua personalidade, contarem a sua história e, aí sim, formar evangelistas e defensores da marca.
A partir do momento que esse orçamento para novas mídias crescer, o caminho natural é que o orçamento pras mídias tradicionais (aqui velhas mídias) diminua. E, vale dizer que, para uma empresa sobreviver nos meios digitais não é apenas fazer um videozinho e publicar, como algumas marcas estão acostumadas a fazer na televisão. É preciso muito mais. É preciso criar um vínculo com consumidores, para que aí sim as estratégias de Branding formuladas há vinte anos atrás em alguns casos, realmente funcionem.
Uma marca precisa ter uma personalidade. Não existe melhor maneira de passar isso pra frente do que com o diálogo.
E é justamente aí que eu acho que as peças entre marketing e resiliência se juntam. A verdade é que o único marketing que funciona é o marketing 1-a-1, o marketing que trata os consumidores como indivíduos e não como números, como percentagens e apenas mais um na multidão.
O marketing 1-a-1, que é aquilo que funciona, que é RELACIONAMENTO, que é se posicionar diante do consumidor com uma PERSONALIDADE é um marketing resiliente. Sim, é resiliente porque ele precisa saber usar a flexibilidade a seu favor, saber se moldar dentro do perfil do cliente, dentro da modalidade em que está conversando com o cliente. O marketing resiliente precisa entender o cliente para só depois começar o diálogo, ele precisa estar dentro do contexto do cliente porque apenas aí ele vai conseguir ser relevante. Apenas quando a marca realmente conhece o cliente, conhece o que ele precisa, o que ele pensa, é que a comunicação acaba funcionando de verdade.
O marketing resiliente é aquele que, vai se moldando ao perfil do cliente, que vai se moldando à personalidade da marca, que vai se ADAPTANDO aos novos canais de comunicação, que vai se mostrando para o consumidor não apenas como um fornecedor, uma opção, mas como uma empresa que entende realmente sobre o mercado que está inserida.
As empresas que entenderem a maneira de fazer o marketing resiliente, seguirão no jogo. As que preferirem apenas os anúncios na televisão, infelizmente vão ficar pra trás, como já estão ficando. Na verdade, o número de pessoas que pega o controle remoto e muda o canal durante o intervalo é crescente e sim, em breve será um padrão. Por outro lado, as pessoas que vêm televisão muito pouco, apenas em alguns programas também é crescente. Assim, a influência da TV vem diminuindo, e a influência dos excelentes comerciais produzidos por aqui também.
E é por isso que o marketing resiliente precisa encontrar o seu canal para comunicar com o cliente. A internet deixa para as marcas a porta aberta para que elas eduquem seus clientes. O novo marketing precisa ser resiliente, não intransigente para saber se modelar nas necessidades dos clientes, para se encaixar nas exigências dos novos canais de comunicação, para ficar atento às tendências e para monitorar a sua atuação. E tudo isso, sem entrar em surto, sem dar um tiro no pé e, sem meter os pés pelas mãos.
Realmente resiliência é a palavra dos dias atuais. E realmente, não existirá vida para quem ainda não percebeu que será essa a nova atividade do marketing.
Ah! E pra quem estava se questionando sobre o vídeo do Felipe Neto que eu vi, é esse aí:
Acorda!! Tá na hora de mudar os rumos do marketing…
O Twitter já virou ferramenta publicitária. Nos EUA, usando depoimentos reais de pessoas no Twitter, a Cadbury veiculou um anúncio de página inteira no USA Today para promover o novo Trident Layers.
São 10 tuitadas reais (não patrocinadas) encontradas pela equipe da marca através do Twitter Search. Os autores foram contatados pela Trident, que autorizaram o uso de suas opiniões, e o próprio Twitter foi consultado, tudo para evitar a fadiga do departamento jurídico no futuro.
1. Google – Experimente rapidamente, aceite o erro. O Google cria um ambiente propenso à inovação e leva seus usuários a testarem os novos serviços;
2. Apple – Faça com que todo o aspecto da marca seja tão bom quanto o produto;
3. Zipcar – Pare de vender produtos e comece a vender serviços’;
4. Good Magazine – Estabeleça a pauta e deixe os consumidores espalharem a conversa;
5. Amazon – Identifique partes do seu negócio que podem ser oferecidas como serviços adicionais;
6. Facebook – Crie o playground e deixe os consumidores definirem sua oferta. Escute-os e expanda seus serviços de acordo com essas solicitações;
7. Virgin – Pense grande, pense pequeno. Maravilhe os consumidores com sua audácia e agrade-os dando atenção aos detalhes e serviços;
8. Twitter – Mantenha-se flexível. Deixe que seu público dite como seus serviços e produtos serão utilizados; 9. Ikea – Tenha uma visão mais ampla da experiência de compra, tornando cada passo mais simples e agradável;
10. Skype – Obtenha escala com um produto grátis e ganhe dinheiro com seus serviços premium.
1.Para começar, você terá de fazer uma escolha entre usar profissionalmente ou socialmente, como se fosse o Orkut. Se você pretende falar de trabalho, não escreva bobagens.
2.Você terá de definir uma estratégia para usar o Twitter. Uma coisa importante é escolher quem você segue e como. Entre os twitteiros, há um debate sobre essa questão. Alguns defendem que você siga todo mundo que te segue. Um dos defensores dessa visão é o americano Guy Kawasaki, que é seguido por 119.000 pessoas e segue outras 120.000. Se seu objetivo é networking, vá nessa. O publicitário Carlos Henrique Vilela, de 28 anos, gerente de marketing da agência de turismo Multitur, de Belo Horizonte, Minas Gerais, segue mais de 10.000 pessoas e é seguido por um número semelhante. “Já consegui fazer contatos interessantes”, diz Carlos. O problema desse jeito de usar: você terá muita dificuldade para acompanhar o que milhares de pessoas publicam.
3.Você pode optar por seguir só quem realmente interessa profissionalmente, nem que sejam apenas dez perfis. O professor Silvio Meira adota uma regra simples, em uma só pergunta de 56 caracteres: “Quem são as pessoas que agregam mais valor à minha vida?”. Isso quer dizer selecionar e restringir assuntos e pessoas. Ao fazer isso, você filtra quem realmente publica coisas relevantes para o seu trabalho. Informações que, ao ler, você sente que inspiram, motivam ou lançam um olhar diferente sobre o assunto.
4.Procure também focar um pouco os assuntos que você publica (ou twitta). Esse uso especializado ajuda a fazer de você uma referência em determinado assunto, algo que pode ser positivo para sua carreira no mundo real. “Esse parece ser o uso mais bacana”, dizEdney Souza, sócio da Pólvora!, consultoria de comunicação em mídias digitais e dono do blogInter- Ney, um dos mais populares do Brasil. Uma dica importante é criar um perfil com um nome que complementa os assuntos que você cobre. Isso vai facilitar a associação entre o seu nome e o assunto.
5.Para ganhar destaque profissional na internet, o Twitter é uma ferramenta fabulosa. O desafio é ser uma fonte de conteúdo relevante para os outros twitteiros. Tente twittar e retwittar coisas interessantes. Conforme você é citado, aparece mais vezes nos resultados de busca. “Acho interessante porque o Twitter dá relevância em buscas no Google a custo zero”, diz Romeo Busarello, de 43 anos, diretor de marketing da Tecnisa e professor da ESPM, de São Paulo. Se você for relevante, as pessoas vão te seguir. Se você só publicar chatice, seus seguidores vão embora.
6.Se você está começando a publicar, fique antenado. No início, publique menos e leia mais. Sinta quem divulga as informações mais interessantes. “Procure seguir as fontes primárias, as fontes das pessoas que você segue”, sugere Edney. Na hora de retwittar, dê crédito.
7.Tenha um blog como apoio e use o Twitter para encaminhar pessoas para sua página pessoal. Assim, você terá mais espaço para desenvolver suas opiniões, sem o limite de 140 caracteres. Há programas como o TwitThisque twittam automaticamente os títulos dos posts do seu blog. Outra finalidade do Twitter é gerar tráfego. Muitas empresas já entenderam esse mecanismo e usam o Twitter para levar pessoas a seus sites. A loja virtual Camiseteria.com usa essa técnica. No site, são os consumidores que elegem as estampas das camisas que serão vendidas. Toda vez que há uma nova eleição, Fábio Seixas, de 32 anos, sócio da empresa que tem sede no Rio de Janeiro, mobiliza sua comunidade de seguidores no perfil da Camiseteria. Isso cria um ambiente de proximidade do consumidor com a marca.
8.Você pode optar por um uso extremamente focado. É o que faz Luiz Fernando Oliveira, de 43 anos, gerente de relações com investidores (RI) da Weg, fabricante de máquinas e equipamentos com sede em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Ele usa o Twitter como canal de atendimento aos investidores da empresa. “A estratégia é complementar a comunicação convencional”. Oitenta pessoas seguem o RI da Weg. Parece pouco, mas as teleconferências para divulgação de resultados são acompanhadas por 60 pessoas em média. Por aí se vê o valor da ferramenta.
9.Se você lê textos em inglês ou em outro idioma, uma contribuição possível é “tropicalizar” as informações, isto é, complementar os links para perfis ou blogs do exterior com comentários relacionados à realidade brasileira. Se você tem um blog, discuta você mesmo a aplicação do assunto na sua realidade.
10.Fábio Seixas, da Camiseteria.com, também usa o Twitter para testar ideias. “Sabe aquele estalo que você tem e depois esquece?”, diz. “Agora, eu publico os insights na web e aproveito para ver se tem alguém pensando no mesmo assunto”. Se tiver, diz Fábio, o feedback é quase instantâneo.
11.Nunca use o Twitter como um programa de mensagens instantâneas. Muita gente faz isso, tornando públicas conversas privadas. Se você faz isso, as pessoas vão achar você chato e parar de te seguir.
12.O Tweepz é uma ferramenta para encontrar pessoas a partir da formação ou cargo dela. Em 26 de maio, por exemplo, o programa localizava 152 gerentes no Twitter. Outra ferramenta bacana é o WeFollow que ajuda você a achar pessoas de acordo com o assunto que elas twittam. A palavra Brasil, por exemplo, dava 157 resultados em 26 de maio. Como quem avisa amigo é, aqui vai um conselho: pense duas vezes antes de postar. Não fale mal de pessoas ou da empresa. As coisas se espalham rapidamente no Twitter. Quando você se dá conta, o dano já foi feito. Há o caso famoso de um americano que perdeu uma vaga na Cisco por escrever no Twitter que teria um salário bom, mas um trabalho chato.
13.Também há quem consiga contratar pelo Twitter. Na consultoria Pólvora!, Edney Souza contratou seis pessoas nos últimos meses que foram recrutadas a partir de contatos no Twitter. Da última vez, recebeu mais de 40 currículos. “Desses, pelos menos oito eram de profissionais gabaritados para a vaga”, diz Edney.
14.Lute pelo Twitter na sua empresa. Muitas companhias ainda não sacaram o potencial da ferramenta e bloqueiam o uso corporativo, alegando que o Twitter representa um risco para os sistemas de TI ou que as mídias sociais prejudicam a produtividade. “O maior inimigo dessas ferramentas dentro das empresas é o departamento de TI”, diz Silvio Meira, do Cesar. Como profissional, sua missão é mostrar as oportunidades que as mídias sociais trazem para o negócio.
15.Quer um exemplo de como há oportunidades de negócio no Twitter? Veja o caso da Tecnisa. Para não parecer fonte de spam e afugentar seguidores, em seis meses usando a ferramenta, a construtora nunca havia feito uma promoção. A estratégia sempre foi oferecer links para apresentações hospedadas no site da empresa. No mês passado, o gerente de mídias sociais, Roberto Loureiro, achou que estava na hora de tentar vender um apartamento pelo Twitter. A empresa ofereceu um vale-compra de 2 000 reais para o primeiro seguidor que comprasse um apartamento. Em uma semana, um imóvel de 500 000 reais foi vendido.