Recompensa ou punição: o que motiva mais as pessoas?

Acredite, seus funcionários vão trabalhar mais para evitar uma perda do que para buscar uma vitória, de acordo com as pesquisas.

Como o Marquês de Sade nos ensinou há muito tempo, as penalidades são muito mais motivadoras do que as recompensas.

Economistas argumentam que estamos mais inclinados a evitar a perda real do que para lutar por benefícios condicionais.

Essa tendência é chamada de aversão à perda. Ela foi medida ao longo de décadas, mas só recentemente os pesquisadores começaram a estudar a sua influência sobre a produtividade no trabalho.

Em um estudo realizado com professores de 150 escolas públicas, em Chicago Heights, Illinois, os economistas dividiram os professores em 2 grupos e ambos disseram que seus bônus eram vinculados às notas dos alunos.

Os professores do primeiro grupo receberiam um bônus no final do ano, se as notas tivessem melhorado, enquanto o segundo grupo recebeu um cheque de 4 mil dólares e concordaram em devolver o dinheiro se os resultados não tivessem melhorado no próximo bimestre.

O que você acha que funciona melhor? Recompensa ou punição?

O que você acha que funciona melhor? Recompensa ou punição?

A aversão à perda funcionou: os professores que enfrentaram a ameaça de ter que reembolsar seu bônus de produção conseguiram melhorar as notas dos alunos cerca de 7% a mais do que os professores com o plano de bônus convencional.

Desde então, essa pesquisa tem favorecido a revisão da estrutura de bônus e comissões tradicionais.

Embora ela não recomende diretamente aos empreendedores dar o dinheiro e depois toma-los de volta, mas sim mostrar para as pessoas que elas têm o dinheiro e só dependem delas mesmas para continuar com ele.

Mas cuidado! Não jogue alto demais. Estudos sobre a asfixia mostram que quanto mais as pessoas estão sob pressão, mais provável é que até o mais experiente dos funcionários fique estagnado.

Como proprietário de um negócio, você pode aumentar sua produtividade através da criação de consequências. Serviços online como o stickK.com em que você se inscreve, define uma meta, nomeia um árbitro para acompanhar o seu progresso e uma promessa em dinheiro se não entregar os resultados pretendidos.

Esse dinheiro pode ser doado a uma instituição de caridade, ou para uma causa em que você realmente acredita.

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Este artigo foi adaptado do original, “Reward vs. Punishment: What Motivates People More?”, da Inc.

O que Você Está Fazendo Por Você Mesmo?

Eu acredito que a melhor forma de aprendizado é a prática; a possibilidade de vivenciar e aprender antes mesmo da teoria é uma oportunidade única, que muitas pessoas acabam por desperdiçar para dedicar-se exclusivamente ao estudo e à carreira de pesquisador/estudioso. Eu li uma vez, em um livro sobre a Microsoft um caso muito interessante de como a vivência e a experiência valem muito. Resumidamente, o caso era de um funcionário da Microsoft que pediu licença da empresa para fazer um curso fora, para quando voltar, ter a oportunidade de tentar uma vaga na gerência. Mas, como esse funcionário era muito bom e competente, seus superiores lhe questionaram se, caso eles lhe dessem a promoção, ele desistiria do curso; o que ele imediatamente respondeu afirmativamente e foi feito. A empresa o promoveu e ele abriu mão do curso. Mais uma prova de que á melhor forma de aprender é fazendo.

Eu sou um grande defensor de se trabalhar e estudar. Nossa vivência educacional no Brasil preza as pessoas que puderam apenas estudar, que nunca trabalharam, para trabalhar somente após o final de cursos e de especializações. Infelizmente, isso é uma pena. Ao se trabalhar, temos a possibilidade de, ou testarmos aquilo que estamos estudando, ou de nos apaixonarmos pela área que estamos trabalhando (e, muitas vezes não tem nada a ver com a nossa faculdade, ou curso técnico). Se não bastasse a oportunidade de testar a teoria na prática, ou de se envolver com outra área, temos ainda os contatos, o networking e o aprendizado em grupo.

Pense da seguinte maneira: um profissional nunca trabalhou na vida e inicia sua jornada na faculdade sem nenhuma experiência. Além da inexperiência, vai estudar fora, com patrocínio e apoio dos pais, o que impede ainda mais que a pessoa trabalhe, por estar fora, sem muitos contatos e dependendo do tamanho da cidade, sem oportunidades de estágio, ou de um outro emprego alternativo. Terminado o curso (quatro ou cinco anos), a pessoa inicia a jornada de DESEMPREGADO, pois é assim que uma pessoa sem experiência e que nunca trabalhou inicia sua vida profissional: desempregado. Muitas vezes, só vai pintar o primeiro emprego, a primeira oportunidade, depois dos 25 anos. Ou seja, o contato da teoria com a prática só se inicia muito tarde na vida, e aí, é pouco tempo para aprender muitas coisas sobre a vida profissional.

Por outro lado, a pessoa que trabalha desde cedo, fazendo sacrifícios e estudando à noite, e nas madrugadas na véspera de provas, tem muito mais coisa para acrescentar na sua carreira. Primeiro porque, junto do amadurecimento nos estudos, vem o amadurecimento profissional. Segundo, porque independente da relação entre os estudos e a profissão, muita coisa sempre pode ser adaptada, complementada e é possível aprender na prática. Aos 25 anos, esse profissional terá mais experiência, mais visão de mercado, estará mais amadurecido e isso, com certeza irá se refletir positivamente. Afinal, quem tem mais contatos, aquele que sempre trabalhou, o recém ingressado no mundo profissional?

Porém, infelizmente, assim que terminam a faculdade, muitas pessoas param. Ficam ESTAGNADAS, sem se preocupar com nada, com a sensação de dever cumprido. É aí que a coisa começa a complicar. Por quê? Porque, apesar de a prática ser a melhor forma de estudo, precisamos alimentar o nosso cérebro (que é um músculo, e precisa ser exercitado), com desafios, conteúdo e aprendizado. Afinal, as pessoas passam o dia inteiro trabalhando, doando e vendendo seu trabalho em troca de um salário, e não faz nenhum investimento no futuro, pois aquilo que fazemos depois que já doamos nossa mão-de-obra é o que determina a distância que vamos conseguir caminhar a mais no final da jornada.

Quem faz mais sacrifícios sempre está mais bem preparado. Aquele que faz sempre mais do que é cobrado, mais do que os outros fazem, mais do que ele mesmo acredita que aguenta, consegue colher mais, ir mais a adiante, e alcançar e realizar muito mais objetivos. Afinal, o que determina o vencedor no final é o caminho percorrido e a prova é realizada passo por passo. O importante é acreditarmos que, quando não da mais, tentarmos sempre um passo a mais adiante: assim, não se contente com o diploma ou o certificado, faça por vontade própria. A melhor forma de aprendizado é a boa-vontade aliada ao trabalho. Por trabalho, entenda ser o melhor do mundo em alguma coisa, fazendo algo de relevante para você e para os outros. Por boa-vontade, entenda, cursos, leituras, relacionamentos, aprendizado e sacrifício. Afinal, não é à toa que os exemplos em excelência vêm de pessoas que a vida inteira se sacrificaram; e continuam sacrificando. Experimente dormir uma hora a menos, ler duas horas por dia, escrever por trinta segundos e nunca almoçar sozinho. O resultado será imediato e, você também sentirá a diferença.

Grandes poderes, grandes responsabilidades, quanto maior o treino maior a habilidade, nunca desista de tentar, Deus ajuda quem cedo madruga. Os ditados estão aí pra comprovar. Você vai querer tirar a prova real, ou vai começar desde já a fazer algo a mais para ser mais do alguém?

Invista em você. As suas missões no mundo são apenas duas: deixar um nome que sirva de exemplo, e dar liberdade financeira e de escolha aos seus herdeiros.

Nunca se contente com pouco. Honre a sua saúde e sua inteligência. Quando é dada a largada, todos os competidores estão em pé de igualdade na mesma linha. A partir daí, o que vai diferenciar a distância entre o vencedor e os demais é apenas uma coisa: a DEDICAÇÃO.

Acorda!! Tá na hora de mudar o mundo…