A Imagem e Semelhança de um Empreendedor.

A oportunidade de aprender por heróis é o que transforma a vida das pessoas e desperta o espírito empreendedor.

Alguns gurus do empreendedorismo pregam que o empreendedorismo é um dom divino e como tal não pode ser ensinado ou desenvolvido. Alguns empreendedores para aumentarem o seu ego e vaidade confirmam isso dizendo que o empreendedorismo é uma fagulha que já nasce conosco.

Mas a verdade é que nascemos pelado, igual a um rato. E tudo que aprendemos e pensamos é fruto da nossa personalidade, que é desenvolvida quando ainda somos crianças.

É a infância que determina aquilo que seremos para toda a vida. É ela que nos torna empreendedores, pessoas de bem, medíocres ou bandidos.

Eu tenho uma memória muito seletiva, como gosto de brincar. Mas a verdade é que eu não me lembro de muitas coisas, independente da faixa etária. Não me lembro de coisas que aconteceram há 5 ou 10 anos atrás.

Mas é a minha infância que funciona para mim como uma caixa preta. Não me lembro de nada antes de a minha irmã nascer, quando eu tinha 3 anos, e apenas alguns flashes depois disso.

Na verdade eu não sei quais são as minhas primeiras lembranças da minha infância. Lembro de flashes com 6, 7 e 8 anos. Mas muitas coisas mesmo eu esqueci. Ou nunca soube.

Antes que vocês me digam que isso é fruto de algum trauma, não é verdade. Eu tive uma infância linda, com família reunida e, além de tudo, sou o primeiro neto, o primeiro sobrinho e o primeiro filho.

Fui o rei do pedaço por algum tempo – um pouco mais de 1 ano, quando nasceu meu primo.

Mas eu acho que eu só sou um empreendedor hoje porque eu tive uma infância linda. Mesmo me lembrando de pouca coisa.

Eu me lembro que eu vendi balas na porta de casa ainda muito novo. Acho que naquela época era hobby. Não sei explicar o que me levou a fazer isso, mas certamente foi a ideia de diversão. E o pior, isso tudo começou porque eu vi um pacote com saquinho de pipoca e quis vender. E fui pra porta de casa vender…

Acho que meus pais – casados ainda naquela época – ficaram com pena e voltaram com um saco de balas no mercado. Com o tempo a minha vendinha de balas tinha até uma caixinha com divisória para os diversos tipos.

Então eu já sou empreendedor desde criança. Ou, pode ser que eu esteja me lembrando de uma outra encarnação.

Mas o que eu não esqueço eram dos natais, do meu tio, que é apenas 7 anos mais velho do que eu e dos dengos dos meus avós. Naquela época, eu tinha até bis-avó e sim, fui também o primeiro bis-neto.

Mas o que eu tinha de mais especial era um senhor de cabelos brancos que sempre andava com um belo sapato preto engraxado e óculos. Um óculos de grau cinza, meio esverdeado. Sempre que vinha em casa, vinha com uma bolsa, que ele chamava de “capanga” a tira colo.

Pra mim era novidade ter um avô, já que eu não conheci o meu avô paterno, concentrei tudo que eu tinha naquele senhor de cabelos brancos que eu aprendi a chamar de avô.

O meu avô veio com uma missão diferente da de todos os outros. Não bastasse ter criado 4 filhos, Deus colocou no caminho dele 2 crianças que precisariam brevemente de uma figura paterna.

E eu acho que ele sempre soube disso, porque sempre foi cativando a mim e minha irmã, sempre se mostrando seguro, decidido, confiável, soberando. Nada para o meu avô parecia impossível. E quando ele falava não, não adiantava resmungar.

Ele parecia mais um super-homem. Uma super-pessoa. Um super-avô.

Newton Cardoso

Quem é rei nunca perde a majestade! Feliz aniversário sêo Newton.

Com uma voz firme, parecia ser dono de tudo e nunca mostrou ou aparentou dúvida ou incerteza de nada do que fez, ou de nenhuma atitude que tomou em sua vida.

Meu avô é nascido em 1932, e se ele não é exemplo de empreendedor eu não sei o que é. Saiu do Rio de Janeiro – sim é um carioca da gema – para ir trabalhar em Volta Redonda, na fundação da CSN, aonde se aposentou.

No meio disso, casou-se teve 4 filhos. Passou dificuldades mas sempre esteve de cabeça erguida. Sempre fez muito bem feito o que se propôs a fazer. Aprendeu com a vida, com as pessoas, cresceu na profissão e na vida.

Aposentou mas não parou de trabalhar. Criou os 4 filhos com tudo que pode. Da infância sofrida, minha mãe que é criança se lembra rindo, porque diz que nunca se sentiu inferior a ninguém.

De homem de pouco estudo a pai de doutores, Sr. Newton Cardoso aprendeu sozinho a cair e levantar e a levar comida para os filhos. Fico pensando quantas vezes deve ter ido dormir se perguntando como seria o dia de amanhã.

E o amanhã de meu avô foi belíssimo. Ele soube aproveitar as oportunidades da vida e nunca teve medo de arriscar. Acertou, errou, caiu, deu certo. Nunca desistiu e por isso é orgulho de todos os filhos.

É o patrono de uma família linda. Cheia de desafios, problemas, como todas as famílias. Mas todos se gostam graças a ele, que sempre esteve presente para nos mostrar como é bonito estar junto e como estar em sintonia com nossos familiares faz bem pro coração.

Eu lembro dos seus pequenos gestos, desde quando eu me lembro de alguma coisa. Nos levava para viajar, para passear, sempre com paciência, com amor, com cumplicidade.

Não era o avô da hierarquia. Era o avô cúmplice, o avô que cativa os netos. Me lembro dele me pegando no colo. Ele é o cara que conta piadas, que faz brincadeira, que ri da vida, que ri de si mesmo, que ri de todo mundo.

Ganhou os netos com carinho. Me ganhou pela postura de quem nunca está inseguro e sabe o que faz. Me ensinou que empreendedorismo é muito mais fazer o que é preciso para conseguir o que se quer agora, do que planejar um futuro brilhante sem colocar a mão na massa.

Ganhou o meu amor não ao me dar dinheiro. Mas sim ao me dar um pequeno livrinho dizendo para que eu praticasse aqueles ensinamentos para poder ser uma pessoa melhor.

Ganhou minha gratidão não ao dizer que me ama, mas ao se arriscar comigo nos momentos mais difíceis da minha vida, quando tudo era incerteza e, os problemas iam crescendo.

Ganhou minha admiração por nunca desistir. E por nunca se mostrar fraco diante de ninguém. A força que ele faz pra parecer forte espanta qualquer fraqueza, e faz com que fiquemos fortes também.

Eu sempre vi o meu avô forte, exceto por um momento…

Daqui a 1 semana faz um ano que um belo dia sou acordado com a notícia de que meu avô tinha sofrido um AVC. De repente, via o peso do mundo desmoronar nas minhas costas.

Ele sofreu um AVC 1 semana após o seu aniversário. Certas datas nunca são esquecidas.

Vi o homem mais forte que já conheci ser derrubado e muitas noites passei chorando com medo dele não conseguir se levantar. Deus nos pregou uma peça, uma pegadinha de mau gosto.

Mas, o homem mais forte do mundo não quis saber de nada, se recusou a ceder e se levantou, mesmo que o mundo todo girasse quando ele estava de pé. A sua teimosia o tornou mais forte, e ele venceu qualquer sequela que o AVC poderia ter deixado em uma pessoa normal.

Mas, ele não é normal.

É um exemplo. Um herói. E heróis não são vencidos por problemas comuns. Heróis não são abatidos por dores comuns. Heróis não são comuns. Eles são muito mais do que nós, simples mortais.

Hoje, dia 23 de novembro o meu herói faz 80 anos. O meu simbolo de empreendedorismo, o meu símbolo de pai, de avô, de pessoa do bem. Que Deus conserve, por mais 80 anos esse espírito de juventude e grandeza, no corpo desse homem que transparece tanta sabedoria e força.

É igual a ele – à sua imagem e semelhança – que quero ser quando crescer…

Vida longa ao rei!

A Amizade é a sua Única Arma Contra a Solidão.

O que é melhor? Muitos amigos falsos; ou poucos amigos verdadeiros? A maior lição de liderança é cultivar amizades frutíferas.

A amizade é um presente de Deus.

Uma maneira que o homem criou de aumentar a sua família. Uma maneira de fazer outras pessoas se aproximarem sem a obrigação do vínculo familiar.

O vínculo familiar é uma barreira. Familiares precisam relevar, precisam tolerar, precisam calar-se, uma vez que temos que respeitar os defeitos daqueles que partilham da mesma família conosco.

Já as pessoas de fora não.

A minha família é obrigada a tolerar a minha chatice. Talvez, genética, ou culturalmente falando, eles até tenham um dedinho nisso.

Já os meus amigos, não. O que diabos eles tem a ver com a minha chatice?

Se, por algum acaso eles toleram a minha chatice é por que, no final das contas, deve valer a pena tolerar o defeito em prol do restante. E sim, meus amigos são benditos, por que eu sou bem chato.

Mas, afinal de contas, o que liderança tem a ver com amizade?

John Wooden é um técnico amado nos Estados Unidos.

Dono de um comportamento e um espírito de liderança inigualável, em seu livro “Jogando Pra Vencer”, ele aponta um checklist da liderança, que diz ter sido presente do seu pai para que ele pudesse se tornar uma pessoa melhor.

Diferentemente da tábua dos 10 mandamentos, o checklist da liderança de John Wooden tem apenas 7 itens:

#1. Seja verdadeiro consigo mesmo;

#2. Ajude os outros;

#3. Faça de cada dia a sua obra-prima;

#4. Leia bons livros, sobretudo a bíblia;

#5. Transforme a amizade em uma arte;

#6. Construa um abrigo para os dias de chuva; e

#7. Ore todos os dias para pedir orientação e agradecer as bênçãos que recebeu.

Como vocês já devem ter percebido, este artigo fala sobre o item 5, sobre a arte da amizade.

Mas, antes de apenas falar da importância da amizade para o espírito da liderança, eu queria também fazer homenagem aos amigos.

A Importância da Amizade para a Liderança | ThinkOutside - Marketing e Vendas, Empreendedorismo e Inovação

A amizade é um forte vínculo para a liderança.

Sim. Homenagem aos amigos. Primeiro por que, SIM, eu acredito que os amigos são pessoas, mais até do que as famílias, responsáveis por nos ajudar a subir na vida, atingir objetivos, superar obstáculos e sonhar.

Por que não?

Porque muitas vezes, pai, mãe, irmãos e etc. falam por serem implicantes. Mas os amigos são legais, e falam porque querem o bem, querem nos ver felizes e bem-sucedidos.

Por isso a amizade é uma escolha delicada.

Porque ela pode te jogar pra cima, sem nenhum esforço, ou pode fazer você se desviar do caminho, sem perceber que está caminhando em direção ao abismo.

Meus amigos sempre foram de fundamental influência no plano da minha vida. De conseguir a liderança do meu próprio caminho; de acreditar que eu posso sim, ser a mão do meu destino e mandar nas minhas escolhas.

Eu não cheguei em lugar nenhum ainda. Não sou um exemplo de liderança, mas sou grato por conseguir enxergar o caminho que tenho que percorrer e, o que precisa ser feito para chegar na outra ponta.

Não tenho 1 ou 2 histórias de amizade para contar. Eu tenho milhões. Milhões de histórias de coisas que eu fiz na presença de pessoas maravilhosas – certas e erradas – e que me renderam lições que me fazem uma pessoa melhor hoje.

A família sempre vai nos achar lindos. Mesmo que sejamos os últimos na linha de chegada, estamos maravilhosos, grandiosos e perfeitos.

Os amigos têm a liberdade, o dever e a obrigação de puxar a nossa orelha, de nos alertar e de mostrar em que precisamos melhorar. Por que eles querem o nosso bem, mas não têm o dever moral de sentirem apenas orgulho.

Portanto, se você quer aprender mais sobre liderança, precisa cultivar melhor as suas amizades.

Com meus amigos eu aprendi que uma pedra pode fazer um rasgo na cabeça de outra pessoa e não haver mágoas.

Com meus amigos eu aprendi que você pode até admirar um amigo seu, mas precisa desenvolver a sua personalidade.

Com meus amigos eu aprendi que a morte existe. E é sorrateira, age quando menos estamos percebendo e, faz mal – é irremediável.

Com meus amigos eu aprendi que, em Volta Redonda, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília, ou qualquer outro lugar do mundo, a amizade é uma só e, quando nos encontramos, nos tratamos como há 10 anos atrás.

Com meus amigos eu aprendi que não se sabe o quanto se ama um amigo, até que começamos a cogitar a hipótese de perdê-lo.

Com meus amigos eu aprendi que dinheiro não é a solução pra tudo. Às vezes, uma boa conversa faz com que você levante a cabeça e resolva seguir em frente pelo menos mais um dia.

Com meus amigos eu aprendi que é saudável ser você mesmo.

Com meus amigos eu aprendi que juntos, seremos sempre moleques.

Com meus amigos eu aprendi que temos que fazer errado pra aprender o certo.

Com meus amigos eu aprendi que a distância fortalece uma amizade, não enfraquece.

Com meus amigos eu aprendi que posso ser quem eu sou e ser aceito.

E por isso, por ter aprendido tantas coisas com amigos, com pessoas que passaram e continuam na minha vida, eu entendi que liderança é sobre aprender com pessoas que te amam.

Eu estou há, no mínimo, 300km dos meus melhores amigos. Mínimo porque tem gente mais longe. O que me mantém aqui é a amizade de 1 pessoa, muito especial e diferente das outras, por que se transformou em outro tipo de amor.

E, todos os dias, em alguma coisa que eu faço, eu queria muito saber a opinião deles, escutar o que eles teriam a dizer, com suas maneiras únicas de debater, discutir e, por que não, brigar comigo para exporem as suas razões.

Eu tenho os melhores amigos do mundo. Não tenho dúvida disso. Se eu estou no caminho da realização dos meus sonhos, empolgado com as coisas que estão acontecendo ao meu redor, um pedacinho de tudo isso é deles.

Por que eles me mostraram que, a liderança mais importante que existe é a autoliderança e que ela faz com que trilhemos o rumo da nossa história.

Liderança é Sobre Fazer Amizades | ThinkOutside - Marketing & Vendas, Empreendedorismo e Inovação

Liderança é sobre fazer amizades.

Obrigado amigos! Por terem me ajudado, me escutado, me compreendido. Obrigado por me ajudarem a desenvolver o espírito da liderança.

Certamente, com os amigos errados eu estaria em outro caminho.

E, certamente, por eu estar envolto de pessoas trabalhadoras, inteligentes, estudiosas, cativantes, simpáticas, bem-humoradas, experientes, carismáticas, companheiras e amáveis, que sempre tiveram uma palavra na hora certa, digo em alto e em bom som que sou uma pessoa melhor.

Eu já fiz milhares de artigos agradecendo a minha família – a consanguínea. Agora estou fazendo um para agradecer a minha família por afinidade, meus amigos – os poucos que tenho (vivos ou mortos) – sinceros e que dariam a vida por mim, literalmente.

Sou muito agradecido por me mostrarem o verdadeiro papel da amizade. Sou muito agradecido por me mostrarem como a amizade é importante para sermos pessoas melhores. Sou muito agradecido pelas palavras de incentivo e puxões de orelha. Sou muito agradecido pela amizade e o companheirismo de todos esses anos juntos!

Sem vocês, eu não seria nada. Sem vocês eu seria raso. Sem vocês, seria mais um perdido. Obrigado por me mostrarem o sentido da amizade, e por me mostrarem o caminho da liderança.

Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos”. Socrates – o cara.

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Retrospectiva 2011, Parte Final – Os artigos do ano.

Até meados de 2011 eu estive meio parado. Escrevi pouco, muitas vezes por falta de parar e tirar um tempo pra escrever. Eu ainda não estou escrevendo da maneira que eu queria, na frequência que eu queria. Mas, já desenferrujei bastante e, o importante é não parar.

Em 2011, além do Think|Outside eu me engajei em dois projetos: o CINEBusiness, que é um blog, como todo mundo já sabe que alia cinema e negócios e o AveMarketing, que é o blog do meu amigo Elcio Fernando Del Prete, que eu fico muito honrado de colaborar com artigos quinzenais.

Em 2012 a ideia é aumentar essa produção. Já estou confirmado como colaborador de mais dois portais, que me deram a honra de poder estar entre os colaboradores para falar de branding, marketing e vendas e, o Think|Outside certamente vai voltar a produzir como nunca.

Por isso eu vou fazer dessa última parte da retrospectiva, um apanhado dos melhores artigos que eu escrevi, na minha opinião. Seja aqui no blog, no CINEBusiness ou no AveMarketing, aqui vai um apanhado daqueles que eu mais gostei e daqueles que eu acho que foram direto ao ponto que eu queria.

#8. O dilema do marketing moderno. Eu vivo dizendo que o marketing publicitário já está com seus dias contados. A publicidade, como ela funciona na TV e na mídia impressa, não funciona na internet, aonde a grande maioria dos consumidores que interessam estão. As publicidades do Google, ninguém tem paciência de ver e pula. Com os poup-up’s, mesma coisa. O que o marketing precisa fazer é se adaptar ao seu consumidor 1-a-1 e, mostrar pra ele que sabe o que tá fazendo. Que conhece o mercado, que conhece o consumidor e que conhece a concorrência.

O pessoal das agências de publicidade, e os prêmios dizem que o Brasil é um país muito criativo na hora de produzir propagandas e coisas criativas. Mas, será que essa criatividade maravilhosa e premiada do Brasil tá fazendo o dever de casa? O jeito que a marca está comunicando com o consumidor tem sido satisfatório? Ou, se essa não for a pergunta certa, tá funcionando, pelo menos? O Brasil é o pais mais criativo? Que produz os melhores comerciais? Então porque será que eu gosto de um ou outro apenas. Se eu parar pra pensar, tem apenas o da Johnie Walker que eu posso dizer que foi uma peça bem produzida. Mas, estou falando de um, no meio de infinitas produções já feitas nesse ano (leia mais).

#7. O que os olhos não vêm, o coração não sente. Esse é mais um da lista sobre branding e history telling. Publicado no AveMarketing, é um artigo que fiz inspirado na leitura de BrandSense, de Martin Lindstrom, que mostra que os sentidos e a sensação que temos com o imperceptível influencia, e muito a nossa maneira de ver uma marca, de comprar e de interagir com produtos e fabricantes.

Um grande desafio das marcas atuais é comunicar ao consumidor a seu diferencial e, passar a ele a sua personalidade. Atualmente, algumas marcas vivem seu momento de agressividade propagandística, aonde bombardear a cabeça de pessoas com o seu produto, não tem feito muita diferença nos resultados. Martin Lindstrom, no seu livro Brand Sense, fala sobre a importância de se utilizar os cinco sentidos na comunicação entre marcas e consumidores. Essa importância é sustentada na pesquisa que originou o livro, onde empresas que investiram em uma experiência sensorial completa foram muito mais lembradas pelos clientes (leia mais).

#6. Eu nunca trabalhei oito horas por dia! Esse foi um post aqui do blog que eu fiz em homenagem ao meu avô, que há pouco tempo sofreu um AVC e mostrou que é muito mais forte do que todo mundo pensa. Parte dessa força veio do trabalho duro, forçado e da determinação de uma pessoa que não tinha outra alternativa a não ser dar certo, para sustentar a sua família. Meu avô é um exemplo de empreendedorismo e  determinação porque sempre se mexeu, sempre fez um pouco a mais e sempre foi além. Criou os filhos sempre trabalhando muito mais do que oito horas por dia, o que demonstra que o amor pelo trabalho faz com que sejamos ativos e saudáveis por mais que o tempo insista em nos envelhecer.

Eu tenho um grande presente em minha vida que é ter a minha família próxima. A relação que tenho com a minha mãe e irmã, que são incomuns e, a relação com todo mundo ao redor. O relacionamento que tenho com primos e tios, são muito mais estreitos do que a maioria, o que faz com que a minha pequena família, de certa maneira, possa-se dizer que é bem unida. E eu tenho por detrás de meu caráter e minha personalidade o exemplo de um grande homem, meu avô, que é o dono dessa frase aí. Meu avô, hoje para completar seus setenta e nove anos é um senhor que casou muito jovem e, foi pai também muito jovem. E por circunstância do destino, foi pai de dois filhos, um atrás do outro. Digo circunstância do destino porque minha avó era muito inocente, havia sido criada em colégio interno de freiras e, naquele tempo, diferentemente de hoje, as meninas de dezessete anos não sabiam nada sobre educação sexual. Ela mesma me disse que só conseguiu entender, pela lógica e, ligando uma coisa à outra, como se engravidava, quando engravidou do seu terceiro filho (leia mais).

#5. O Comprometimento só é Verdadeiro Quando Sujamos a Nossa Reputação Com o Próprio Sangue. Esse foi o meu artigo de re-estreia no CINEBusiness. E, pra recomeçar eu escolhi falar da série 24 Horas e do comprometimento de Jack Bauer com o seu trabalho e com a defesa de seu país. Acredito que existem milhares de lições que podemos tirar da série mas, no post, destaquei nove que acredito serem as mais importantes e que podem ensinar sobre empreendedorismo:

1. Coloque o dedo na ferida;

2. Os negócios podem prejudicar a família;

3. Herois para alguns, bandido para outros;

4. O tempo sempre vai estar contra você;

5. Amizades verdadeiras são importantes;

6. Conheça o concorrente. Infiltre-se caso necessário;

7. Faça uma tarefa de cada vez;

8. Trabalho em equipe! Trabalho em equipe! Trabalho em equipe! Trabalho em equipe!; e

9. Deadlines muitas vezes podem mesmo significar “deadlines“.

O quanto estamos dispostos a nos doar pelo comprometimento? Até que ponto estar comprometido com uma causa está também ligado a causas hierárquicas? O comprometimento para na hierarquia, ou, pelo bem maior, devemos fazer o que precisa ser feito, para não jogar o nosso comprometimento em cheque? (leia mais).

#4. O Destino Raramente nos Chama no Momento de Nossa Escolha. Mais um post do CINEBusiness, dessa vez do filme Transformers. Acredito que Transformers seja um lindo filme sobre liderança, ajudar os outros e, fazer o que precisa ser feito. O comportamento de Optimus Prime e seus ensinamentos são equivalente a qualquer Mestre Yoda e, qualquer líder deveria ouvir com mais atenção o que ele tem pra falar. Assim como no post sobre 24 Horas, destaquei algumas lições – dessa vez oito – sobre o que podemos aprender com esse filme de robôs:

1. Muitas vezes, o seu passado não interessa;

2. Cuidado com as informações que chegam ao seu ouvido;

3. Você precisa saber a hora de lutar e de ensinar;

4. Muitas vezes seus amigos dizem não precisar de você. Mas, eles precisam de você, mesmo sem saber;

5. “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”;

6. Até o seu melhor soldado pode ter vendido a alma ao diabo;

7. Não importa quem você conhece, mas quem conhece você; e

8. Tenha aliados dispostos a perder a cabeça para te ajudar.

O líder dos autobots tem não apenas essa mas, milhares de frases que são verdadeiras lições de vida e, lições empresariais, já figurando até mesmo nos wallpapers do CINEBusiness. A sabedoria desse robozinho fez eu me apaixonar pela saga dos Transformers e, como já deve ter dado pra perceber, esse será o filme que eu irei resenhar aqui. Mais especificamente: Transformers – O Lado Oculto da Lua, o terceiro filme da série que, espero eu continue por mais algum tempo. Primeiro, pela excelente qualidade dos efeitos especiais e,  porque, até hoje foi este o melhor filme em 3D que eu já ví. Outro motivo que me faz gostar da série são os enredos bem formados, as tiradas engraçadas sem dar tom pastelão ao filme e, as histórias bem fechadas onde a máxima violência só gera violência é deixada por terra. Até porque, somente com muita violência é que os mocinhos – nossos amigos autobots, conseguem vencer os bandidos – os decepticons (leia mais).

#3. Deve haver um jeito melhor. Infelizmente, entre as perdas irreparáveis de 2011 está Steve Jobs. Deve haver um jeito melhor é o post que eu fiz falando sobre a morte e sobre os ensinamentos desse gênio do mundo dos negócios. Certamente, hoje o mundo está mais pobre sem a presença e as loucuras de Steve.

Eu sempre achei Jobs um cara fantástico. Para mim, o seu discurso em Stanford, que os telejornais exibiram essa semana como algo inedito e triunfante, pode ser comparado, pelo legado deixado à história, ao consciente empreendedor como um presente tão importante e belo quanto o discurso de Martin Luther King Jr. Esse discurso, por si só já mostra o quanto estamos falando sobre um indivíduo fora do comum (leia mais).

#2. A resposta certa não muda nada. O essencial é que as perguntas estejam certas. Este é mais um artigo publicado no blog AveMarketing. Na verdade é um questionamento sobre verdades absolutas, questionamentos e crenças. As respostas certas não nos conduzem a lugar nenhum. Mas as perguntas certas nos conduzem para respostas inimagináveis. Essa é a maneira mais inteligente e sábia de empreender e tocar o coração das pessoas.

Se fizermos uma síntese sobre o aprendizado, vamos chegar a uma bela conclusão: que podemos aprender de duas maneiras, com a nossa vivência, e com a vivência dos outros. E, se pararmos pra pensar, tudo se encaixa em um lado ou outro dessa equação. Livros, palestras, aulas, vídeos, reuniões, tudo isso pode gerar aprendizado. E, em todos esses exemplos temos a vivência e a experiência dos outros que nos ensinam. Uma aula, uma palestra ou um livro, nada mais é do que o relato da experiência, do conhecimento de uma outra pessoa. E, claro, existe também aquilo que aprendemos com nossa experiência, com nossa vida, conosco. Um erro é uma maneira de aprendermos pela nossa experiência. Mas, a mais bela maneira de se aprender é questionar o porquê das coisas. E vejo que muitas pessoas que fizeram isso conseguiram ir além. Acabei de ler a biografia de Steve Jobs. E vi que isso era uma coisa que ele fazia diariamente com aquele que os outros a seu redor chamam de “campo de distorção da realidade”. Foi assim que ele conseguiu convencer Steve Wozniak a produzir um jogo para a Atari em menos tempo, foi assim que ele convenceu Jonny Ive que dava tempo de fazer o iPod em seis meses, foi assim que ele convenceu o dono da fábrica que produz os vidros dos iPhones e iPads a fazer o vidro quando ele disse que não tinha como produzir a quantidade que Jobs precisava (leia mais).

#1. Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa. A capacidade de aprender é fascinante. E, mais fascinante ainda é quando usamos o aprendizado pro bem, ao nosso favor, para mudar a vida das pessoas.

A frase título do post é do Leonardo da Vinci. Mas, o mais incrível é a forma com que a nossa mente desenvolve inúmeras maneiras de aprendermos. O vício em aprendizado atrapalha na ação? Ou será que, o fato de a mente nunca se cansar de aprender não demonstra uma dependência em ficar tentando aprender? Porque eu acredito que, agente só prova que aprendeu quando coloca o aprendizado em prática. Existe um ditado que diz que “errar é humano, mas persistir no erro é burrice”. Existe ainda outro ditado, esse  acho que muçulmano, que diz que “muitas vezes não temos culpa por errar uma vez; ele pode ser fruto de ignorância ou desconhecimento”. Mas que o erro, recorrente, é culpa nossa. Nós escolhemos errar (leia mais).

Eu 2012 eu vou escrever como nunca. Escrever, dialogar, ler e assistir filmes são as melhores maneiras de aprendermos práticas não ortodoxas e mudar o mundo!

Acorda!! Tá na hora de mudar o mundo…

Eu nunca trabalhei oito horas por dia!

O sonho de muitas pessoas é realmente não precisar trabalhar as malditas oito horas do dia. Mas, essa frase aí em cima não é minha. Não fui eu quem a disse e, o seu significado não tem nada a ver com o que algumas pessoas que podem estar lendo esse post estão pensando.

Eu tenho um grande presente em minha vida que é ter a minha família próxima. A relação que tenho com a minha mãe e irmã, que são incomuns e, a relação com todo mundo ao redor. O relacionamento que tenho com primos e tios, são muito mais estreitos do que a maioria, o que faz com que a minha pequena família, de certa maneira, possa-se dizer que é bem unida. E eu tenho por detrás de meu caráter e minha personalidade o exemplo de um grande homem, meu avô, que é o dono dessa frase aí.

Meu avô, hoje para completar seus setenta e nove anos é um senhor que casou muito jovem e, foi pai também muito jovem. E por circunstância do destino, foi pai de dois filhos, um atrás do outro. Digo circunstância do destino porque minha avó era muito inocente, havia sido criada em colégio interno de freiras e, naquele tempo, diferentemente de hoje, as meninas de dezessete anos não sabiam nada sobre educação sexual. Ela mesma me disse que só conseguiu entender, pela lógica e, ligando uma coisa à outra, como se engravidava, quando engravidou do seu terceiro filho.

E depois disso ela teve apenas mais um.

Acontece que, o meu avô em uma idade em que eu estava ainda estudando, e que hoje, 90% dos jovens também estão, já era pai, e pior, de dois filhos. A minha avó, nem bem tinha completado a maioridade e já tinha dois filhos para cuidar. Como ela mesma gosta de dizer hoje, ela era uma criança cuidando de outras duas. E por isso, meu avô nunca pode se dar ao luxo de trabalhar apenas oito horas por dia. E isso, em uma época em que ele trabalhava em turno de revezamento de seis horas, na ainda recente CSN.

Então, essa frase é do meu avô. Ele diz até hoje que, nunca trabalhou apenas oito horas. Depois que ele saia do seu trabalho ele sempre fazia alguma coisa. Construiu meio-fios em alguns bairros que ainda estavam em construção por aqui, foi motorista de taxi, vendedor de meias, relógios e etc. e, assim criou três filhos. Digo três porque o quarto filho só nasceu depois que os outros já estavam grandinhos.

E o mais legal é que meu avô foi vencendo. Em uma época em que curso superior era coisa pra poucos, meu avô com seu conhecimento, seu interesse e sua disposição foi ganhando espaço dentro da empresa em que trabalhava, fazendo contatos, criando seu networking e, sempre fazendo alguma coisa por fora, por aqui ou por ali para ajudar na renda e, assim poder ter um pouco mais de conforto.

Algumas pessoas diriam que a história do meu avô é uma exceção. Mas não é. Ela é muito comum, mais comum do que pensamos, pela época em que aconteceu, nos idos da década de 50. E meu avô não parou por aí. Ele, depois de aposentado, usou seu networking para abrir empresas de consultoria e representação, que duraram até eu ter nascido e já estar grandinho para poder me lembrar de algumas coisas. Mas, o mais importante é o valor que meu avô sabe que o trabalho tem nisso tudo.

Se perguntarmos pra ele a que ele atribui isso tudo, ele não dirá sorte, ou oportunismo, nem nada parecido. Ele responderá com a frase título desse post. Essa é a resposta. Essa é a resposta para grandes perguntas que as pessoas se fazem diariamente, mas que não conseguem enxergar.

Existe uma grande frase que, tem um pouco a ver com isso que é: “o que você faz em seu tempo assalariado determina o seu presente e, o que você faz no seu tempo não assalariado determina o seu futuro”. É mais ou menos isso mesmo. Hoje, estava conversando com um amigo, e ele me disse que o pai dele teve quatorze filhos. E que criou esses filhos com o dinheiro de um salário-mínimo.

Ele me dizia, que quando era moleque, ele e seus irmãos, no final de semana, trabalhavam ajudando a descarregar caminhões de cal, cimento, tijolo, em alguns materiais de construção para ter um trocado pra passar a semana, pra ajudar na merenda da escola, ou para sair com os amigos. E aqui não estou falando de trabalho infantil. Eles faziam porque precisavam, mas primeiro porque queriam. Queriam ter a autonomia e o prazer de ter um dinheiro pra si, para ajudar a desafogar as contas dos pais, e para poderem ter algo a mais do que os pais poderiam lhe dar.

E ele me disse que, nisso aí, ele e os irmãos pegaram gosto pelo trabalho. Que hoje, trinta anos depois, ele e os irmãos são trabalhadores, são esforçados e, têm consciência de que a única forma de conseguir algo para si e para a família que hoje têm é através do trabalho. Através das horas que têm para usar seus talentos e seus conhecimentos para produzirem algo.

Histórias como essa aconteciam antes, muito mais do que hoje. Como esse amigo mesmo me disse, hoje é mais fácil pedir mesada ao pai, pedir um dinheiro pra sair com os amigos, do que a pessoa querer fazer por merecer o dinheiro.

E realmente é mais ou menos isso aí. Eu vejo poucas pessoas, da minha idade, mais jovens ou até mais velhas, pensando que é o que a gente produz que nos transforma no que somos. Vemos poucos jovens pensando em trabalhar antes de terminar a pós-graduação. Vejo poucas pessoas querendo entrar no mercado de trabalho antes dos trinta anos. Vejo muito pouco sangue nos olhos dessas pessoas em trabalharem em construírem.

Muito pelo contrário, elas querem ter, para ostentar, mostrar e gastar. Não sei se falta paixão pelo trabalho, paixão pelo conhecimento, paixão pelos resultador, ou como já dizia o grande Jack Welch, paixão por vencer.

Sei que falta ambição. Falta querer mais. Os jovens hoje não têm contato com o trabalho como uma forma de construir algo, mas sim de conseguir algo. E isso não tem nada a ver com a melhoria da condição financeira da família e à possibilidade de uma pessoa poder focar nos estudos para somente depois trabalhar não. Até porque, subentende-se que, as pessoas estudam para criar, para trabalhar, para contribuir e, a melhor maneira de fazer isso é conciliando, juntamente com o estudo, a prática e o trabalho.

Mas, será que é tão difícil de enxergar isso?

Será que essa falta de ambição, essa falta de prazer por um legado, essa sensação de poder deixar alguma não é resultado disso? Porque eu vejo aquelas pessoas que por necessidade, vontade, ou até mesmo prazer, começaram a trabalhar desde cedo, conseguem se destacar, conseguem criar mais, conseguem ir além daquelas que só trabalham quando realmente precisam?

Porque na maioria das vezes, em sua raiz familiar isso está impregnado. Assim como na minha família, pelo meu avô e pelo pai dele a história de trabalho, de esforço de força-de-vontade e de exemplo; pela família de meu amigo, que começaram trabalhando para ter o “gostinho” da responsabilidade; e pelo exemplo de tantas outras pessoas que criaram famílias trabalhando, construindo e criando as coisas, geralmente em um primeiro momento por necessidade, seja depois por hábito prazer ou gosto.

O exemplo precisa estar impregnado nas famílias. Da mesma maneira que uma empresa precisa de suas raízes para deixar uma mensagem, as pessoas precisam de raízes para se transformarem em pessoas excelentes, diferentes, incomuns.

Eu vou citar um exemplo, sobre o “exemplo” que um amigo deu e que eu achei deslumbrante, que é sobre você precisar ser o exemplo, ser coerente, fazer o que você fala, ter atitude conforme aquilo que você prega porque só assim você consegue contagiar as pessoas que estão ao seu redor e, muitas vezes, aquelas pessoas que são diretamente influenciadas por você.

Um pai que diz que o filho não pode comer a sobremesa antes do almoço (ou da janta), tem que agir da mesma maneira. Não adianta ele dizer que o filho não pode e ele achar que ele, por ser o pai, por ser o “chefe” pode. Se ele diz que o filho não pode comer a sobremesa antes do almoço, ele tem que AGIR dessa forma.

O mesmo é um chefe que exige que os funcionários cheguem no horário. Ele precisa dar o exemplo. Ele precisa estar ali no horário. Se um chefe exige de seus funcionários chegarem às oito, mas não consegue estar na empresa antes das dez significa que ele não tá dando exemplo e, se ele mesmo não consegue cumprir as regras que ele estabelece pra empresa, tem algo de errado.

Da mesma maneira temos o exemplo do trabalho. Se um filho cresce vendo o pai falando mal do trabalho, chegando estressado do trabalho, brigando no trabalho, ele vai achar que aquilo é ruim e, depois não adianta falar que é bom porque a experiência que ele vai ter daquilo é que é algo ruim. E eu acho que é justamente isso que faz toda a diferença.

Eu tenho certeza de que minha mãe e meus tios não cresceram vendo nem meu avô, nem minha avó falar mal do trabalho. Muito pelo contrário, eles cresceram ouvindo o meu avô falar que nunca trabalhou somente oito horas por dia e, que o trabalho não faz mal a ninguém. Da mesma maneira, ele mostrou que a úncia chance de você conseguir construir alguma coisa é por conta do seu trabalho, do seu esforço, dos seus conhecimentos, da sua vontade.

Será que é a falta de exemplo que faz essa apatia que eu vejo hoje por todos os lados. As pessoas enchendo a boca pra falar que não querem enriquecer, como se isso fosse algo proibido, ou um crime. Dizendo que querem apenas ter uma “vidinha tranquila” poder passear, sair e dar uma boa educação para os filhos. Será que alguém pode querer só isso mesmo da sua vida? Será que alguém pode querer apenas que não aconteça nada de ruim? Será que tá todo mundo querendo apenas esperar a vida passar, a aposentadoria e a morte chegar?

Será que tá todo mundo jogando a vida fora, perdendo a chance de criar, de errar, de acertar, de ter experiências, de contar uma história, de recomeçar do zero, de criar riqueza pro universo, de sempre produzir, se querer mais, de se exigir mais, de se cobrar, e de poder deixar um legado, apenas por falta de exemplo?

Qual exemplo essas crianças estão tendo?

Ah! Já sei. Dos pais que trabalham nos Correios e fazem greve. Nos concursados que ganham pra trabalhar pouco e colcocar a culpa na burocracia. Nos pais que trabalham no banco, fazem greve e, de repente, estão em casa enquanto deveriam trabalhar. Mas, o mundo, as pessoas não se lembram dos bancários, dos correios. Elas se lembram das pessoas que quiseram realmente contribuir.

E nesse time, concurseiros, concursados, concursandos e, conformados não fazem parte. São mau exemplo. Mostram que o que importa é você ter e não construir, que o que importa é você ganhar, não conquistar. Realmente é um péssimo exemplo. Um péssimo exemplo pra um país com um grande potencial, que precisa de empreendedores, de netos, bis-netos, tetranetos e filhos de pessoas que nunca trabalharam apenas oito horas por dia.

É uma pena! Estão perdendo uma vida, perdendo a oportunidade de construir uma história de avanço e progresso para construírem e trabalharem na burocracia e na mediocridade. Eu prefiro trabalhar na outra ponta. Eu tive exemplo pra isso e, me envergonharia se não estivesse nessa lado: no lado dos que produzem, dos que puxam pra frente, dos que constroem e, mesmo errando, não desistem!

Eu sou mais um desses loucos. E vou fazendo minha parte. Terei orgulho em, daqui a cinquenta anos dizer pro meu neto que eu nunca trabalhei apenas oito horas por dia, e completar dizendo que aquilo que eu fiz no meu tempo assalariado garantiu o meu presente, mas aquilo que fiz no meu tempo não assalariado garantiu o meu futuro. E eu estarei lá, com ambição, força de vontade e muita determinação para vê-lo.

E quando meus olhos se fecharem pela última vez, quero que meu legado fale por si só!

Acorda!! Tá na hora de mudar o mundo…

Há 1/4 de Século Atrás.

28 de fevereiro de 1985. Esta é a data em que nasci. Há exatos vinte e cinco anos atrás. Ou, como minha mãe passou a frisar, um quarto de século.

Ao nascer, fui presenteado com uma família linda. E hoje, de uma forma ou de outra, um ciclo se fecha. Há aquela crendice de que um novo ano só começa de verdade depois do carnaval. Mas, pra mim, um ano nunca termina de verdade. Eu não paro nas pausas de final de ano. Continuo trabalhando com o mesmo afinco e força de vontade. Acredito que esse negócio de trabalhar em ponto morto até depois do carnaval é uma arma de funcionários, empresários e pessoas mediocres. PONTO. Mas, para mim, um novo ciclo se inicia no último dia de fevereiro. É lá, se algo tem que terminar e outra precisa começar, que acontece. E nesse dia, minha energia se renova e a idade da lugar não a lamentações e a PORQUÊS. Isso não existe.

O dia do meu aniversário é, entre outras coisas, o dia em que eu faço reflexões e me pergunto “aonde eu quero chegar”. Essa é a meta mais importante na vida de qualquer pessoa. E, não há nada mais emocionante, nada mais excitante do que saber que o caminho que trilhamos para nós mesmos depende apenas de nosso esforço.

E o meu esforço está totalmente convergendo para o meu propósito de vida. Aos vinte e cinco anos, ou nesse 1/4 de século eu tive oportunidade de estar a cada dia mais me preparando para as coisas que eu quero que aconteçam comigo.

Eu tenho no sangue o espírito empreendedor, de pessoas que criam famílias, empresas e histórias do zero. Tenho avós, tios e parentes que venceram longe de casa. Tenho na história de minha família, desde meu bisavô, a garra e a determinação de colocar ideias em prática, custe o que custar.

Meu bisavô, pai do meu avô – que é pai de minha mãe -, veio fujido de Portugal ao Brasil, no porão de um navio, até porque avião naquela época era um luxo que poucos poderiam se dar. Ao desembarcar no Brasil, foi descoberto como clandestino e, mandado de volta.

Ele, que não era bobo nem nada, assim que chegou em Portugal deu um jeito de entrar no primeiro navio rumo ao Brasil para voltar à terra que ele havia escolhido para recomeçar a vida. E assim, começou a história do patriarca da minha família pela terra do pau-brasil.

A mãe desse meu mesmo avô era da Alemanhã e, meus bisavós protagonizaram uma coisa até então inaceitável para a época deles: a união estável.

Meus bisavós não eram casados. E mesmo assim fizeram uma família linda e, se amaram do mesmo jeito como se fossem casados. O preconceito, os problemas de meu bisavô – que sequer tinha passaporte nunca foram obstáculos para que minha bisavó constituisse com ele uma família.

A disposição, a garra, a determinação e a vontade de construir as coisas sempre estiveram no meu sangue. Desde o meu bisavô que veio de Portugal, passando por meu avô, que saiu do Rio para o interior, e meus tios, todos temos uma grande vontade de ir pra cima das coisas que nos realizam. Distâncias, dificuldade e problemas NUNCA foram motivos para fazer com que nós desistíssemos. Somos fieis a nosso propósito e, com afinco, determinação e uma certa dose de teimosia, vamos pra cima de nossos objetivos e realizamos nossos propósitos.

Talvez minha família não pudesse imaginar que, quando eu nasci, era mais uma ovelha negra no meio de todos. Eu sou incomodado, persistente, teimoso e chato por natureza.

Nos últimos vinte e cinco anos, eu venho juntando conhecimento, experiências, amigos e realizações por onde eu passo. Eu não tenho medo de dizer a verdade.

MAS, o tempo das loucuras ainda não terminou. Eu digo isso, porque muitas vezes, o que é loucura para os outros não é loucura pra mim. Por mais que os outros me chamem de maluco, de pirado, ou de qualquer coisa do tipo, as coisas fazem todo o sentido pra mim.

Por mais que alguns duvidem, eu sei exatamente o que venho fazendo. E, por causa dessa certeza, por causa dessa vontade de continuar fazendo, as coisas vão acontecendo. Para uns, como um lance de sorte, ou um milagre divino. Pra mim, não há milagres, nem sorte, nem nada. Apenas precisamos ir fazendo as coisas. E uma hora, tudo se encaixa.

Essa foi uma frase que ouvi em um discurso de Steve Jobs. Ir fazendo, ir fazendo. Em algum momento, em alguma hora, por mais inexplicável que possa parecer para os outros, as coisas vão acontecendo. E, não tenha dúvidas de que elas realmente acontecem. Uma hora, a neblina que está tomando conta de nosso caminho da lugar à paisagem. Uma hora, aquele monte de peças de quebra-cabeças da lugar à solução. Uma hora, a interrogação transforma-se em exclamação e, o caminho abre-se na nossa frente como se as coisas sempre tivessem ali e nunca tivéssemos enxergado.

O caminho é construído não apenas com trabalho duro. MAS sim com dúvidas, com interrogações, com reflexão e com muita ajuda.

Eu, felizmente tenho apoio, mesmo que silencioso daqueles que estão ao meu redor. Uma cumplicidade. Uma torcida que, me faz me sentir mais forte, mais preparado e mais corajoso para encarar todos os desafios pela frente.

E completar vinte e cinco anos me faz estar mais forte. E essa força vem com as certezas. As certezas de que estou lutando no lado certo, de que estou vendo as coisas realmente acontecer.

Os anos que passaram levaram consigo as dúvidas. Um ano a mais de vida, menos dúvidas na cabeça. A regra tem sido essa, e os resultados têm sido agradáveis. Eu tenho trabalhado e tenho crescido, aprendido e ensinado.  Nesses vinte e cinco anos tenho tido oportunidades de aprender, de realizar e de mostrar pra que vim. E eu vim pra incomodar, pra ser chato e pra fazer as coisas, que para tantos outros é loucura. Pra mim? Pra mim é tudo perfeitamente normal.

Que venha o próximo quarto de século. O show não pode parar.

Nós Somos Responsáveis Por Cuidar da Casa.

Nós vivemos em uma sociedade onde lembramos de nossas origens? Nós cuidamos de quem cuidou da gente? NÃO. Se realmente fizéssemos o dever de casa, o filho que viu o pai se tornar alcoólatra, não iria transformar-se em um quando a maturidade chegasse. Caso realmente estivéssemos preocupados com origens, mães não perderiam todos os filhos no tráfico. O filho mais novo é influenciado pelo mais velho, e assim vai. Se realmente nos preocupassemos com nossa obrigação junto de nossos familiares, seriamos um povo mais humilde, mais consciente e mais SOLIDÁRIO.

Mas, como não é isso que vejo por ruas e esquinas, infelizmente não cuidamos do que é nosso. O filho que cresce, vendo o pai policial corrupto, cresce e transforma-se em bandido. O filho que vê, diariamente a mãe gastando o pouco dinheiro que tem com cola, com crack, com ópio, com sei lá mais o que, antes de saber escrever o seu nome todo, estará indo pro mesmo caminho.

Da mesma maneira, filhos que crescem com a imagem dos pais lendo, dos pais ativamente na comunidade, de pais honestos, de pais idealistas, assim crescem e ajudam a semear a sociedade. Do mesmo modo, filho que vê o pai criar, realizar e trabalhar duro, seguirá o seu exemplo para ser também um grande realizador.

Os modos, os costumes e a postura é uma herança mais do que genética. É transmitida no dia-a-dia, nas pequenas coisas. No carinho, na felicidade, nas boas horas e nas ruins. E cabe a nós, somente a nós, cuidar dos nossos. Cuidar de quem seremos sempre responsáveis por cativar: nossos pais, que desde cedo nos levantaram de qualquer tombo, nos mostrando o melhor caminho e nos dando opotunidade de sermos melhores e maiores; e nossos filhos, que deverão ser sempre versões melhoradas e aprimoradas de tudo aquilo que fomos. É preciso saber cuidar da casa, da família. Somente assim saberemos cuidar da equipe, da empresa, dos amigos e do dinheiro.

Se você não sabe administrar o pouco, nunca conseguirá administrar muito.

Os 10 Mandamentos da Empresa Familiar.

1 – Controle de caixa – Pesquisas internacionais revelam que apenas 5% dos negócios familiares continuam a gerar dividendos atrativos para os seus acionistas depois da terceira geração. A ordem é controlar o caixa com pulso firme

2 – Seleção criteriosa – Jamais empregue alguém que não possa ser demitido. Os descendentes do fundador precisam acumular experiência no mercado e aprender a olhar a empresa da família não como uma herança, mas como um negócio

3 – Crescimento limitado – Por mais eficiente que seja a empresa, dificilmente ela crescerá mais do que a família. Por isso, muito cuidado para não comprometer o negócio por transformá-lo em um cabide de empregos

4 – Conflitos à parte – Estudo feito por uma consultoria internacional especializada em gestão de empresas revela que 65% dos casos de mortalidade decorrem de conflitos entre parentes. Por isso, é importante deixar os rancores do lado de fora dos portões da companhia

5 – História passada a limpo – Procurar manter o vínculo dos descendentes com o negócio deve ser um exercício diário. Uma das formas de fazê-lo é estimular a participação dos herdeiros desde cedo na rotina da empresa

6 – Valorização da essência – É indispensável passar às próximas gerações os princípios e os valores que nortearam a criação do negócio

7 – Planejamento a longo prazo – Empresas só atravessam décadas de vida porque seus gestores estão sempre atentos aos rumos do mercado, aos movimentos da concorrência e às inovações tecnológicas

8 – Aprender com os erros – A maioria da empresas familiares já passou por pelo menos um problema sério ao longo de sua história. Porém, é importante aprender com a história do negócio e tentar não repetir os erros do passado

9 – Olho no futuro – A tradição é um grande diferencial, mas empresas devem ter os olhos voltados para o futuro, para não perder seu lugar no mercado

10 – Sangue novo – É importante que cada geração que assuma o comando dê fôlego ao negócio e ao modelo de gestão, de modo que a empresa seja renovada e esteja preparada para enfrentar novos desafios